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05 de novembro de 2025 (Bibliomed). Mais mulheres jovens nos Estados Unidos estão sendo diagnosticadas com câncer de mama, e várias celebridades ajudaram a aumentar a conscientização compartilhando suas histórias. A cantora Jessie J, de 37 anos, disse recentemente que tem câncer de mama em estágio inicial e que fez uma cirurgia. A estrela de "Bachelorette", Katie Thurston, de 34 anos, está documentando seu tratamento para câncer de mama em estágio 4. A atriz Danielle Fishel, de 43 anos, também compartilhou seu diagnóstico no verão passado.
O aumento de casos reflete uma tendência. Entre 2012 e 2021, as taxas de câncer de mama nos Estados Unidos aumentaram 1,4% ao ano em mulheres com menos de 50 anos, em comparação com 0,7% ao ano entre aquelas com 50 anos ou mais.
As taxas aumentaram em todos os grupos raciais e étnicos, especialmente entre mulheres asiático-americanas e das ilhas do Pacífico com menos de 50 anos. As taxas de câncer de mama aumentaram quase 50% desde 2000. Mulheres negras têm mais probabilidade do que outros grupos de serem diagnosticadas com câncer de mama antes dos 40 anos e têm mais probabilidade de morrer da doença.
As mamografias de rotina geralmente começam aos 40 anos, e mulheres mais jovens raramente são examinadas, a menos que apresentem alto risco, como aquelas com histórico familiar ou alguma mutação genética. Os médicos dizem que esse atraso no rastreamento pode dificultar a detecção precoce do câncer de mama, quando é mais fácil tratá-lo.
De acordo com os pesquisadores, era usual pensar que alterações na mama em mulheres jovens tendiam a não ser nada sério. No entanto, é preciso atenção a sintomas, e na presença de anormalidades, essas mulheres devem ser avaliadas, incluindo a realização de exames de imagem, como mamografia.
Especialistas suspeitam que muitos fatores podem desempenhar um papel, incluindo:
- Hormônios;
- Dieta rica em alimentos processados;
- Obesidade;
- Aumento do consumo de álcool;
- Exposição a produtos químicos nocivos;
Toxinas ambientais como BPA e Teflon são amplamente utilizadas há décadas, e pesquisadores estão estudando para saber como a exposição a essas substâncias poderiam aumentar o risco de câncer no futuro. Alguns estudos sugerem que alisadores químicos de cabelo — frequentemente usados por mulheres negras — podem aumentar o risco de câncer de mama, possivelmente por afetar os hormônios do corpo. Adiar o parto também pode ter um papel, com mulheres que optaram por tereb filhos mais tarde na vida têm maior probabilidade de desenvolver câncer de mama pós-parto – cânceres que surgem de cinco a 10 anos após o parto.
Fonte: The American Cancer Society 2025.
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