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17 de março de 2025 (Bibliomed). Mais da metade das pessoas ao redor do mundo não está consumindo micronutrientes suficientes essenciais para a saúde humana, incluindo cálcio, ferro e vitaminas C e E, segundo um novo estudo. Essas deficiências estão contribuindo para a desnutrição global, bem como para problemas de saúde como cegueira, maior vulnerabilidade a infecções e complicações na gravidez, mostrou um estudo realizado na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
Para o estudo, os pesquisadores combinaram dados de diversas fontes para comparar a ingestão nutricional de pessoas em 185 países. Eles avaliaram especificamente a ingestão de 15 vitaminas e minerais - cálcio, iodo, ferro, riboflavina, folato, zinco, magnésio, selênio, tiamina, niacina e vitaminas A, B6, B12, C e E.
Os resultados mostraram uma ingestão inadequada generalizada de iodo (68% da população mundial); vitamina E (67%); cálcio (66%); e ferro (65%). Mais da metade das pessoas consome níveis inadequados de riboflavina, folato e vitaminas C e B6, acrescentaram. A ingestão de niacina foi a mais próxima do suficiente, com 22% das pessoas em todo o mundo consumindo muito pouco, seguida de tiamina (30%) e selênio (37%).
Mulheres tinham mais probabilidade do que os homens de ingerir muito pouco iodo, vitamina B12, ferro e selênio. Por outro lado, os homens não estavam consumindo niacina, tiamina, zinco, magnésio e vitaminas A, C e B6 suficientes em comparação às mulheres, disseram os pesquisadores.
Crianças e jovens adultos de 10 a 30 anos eram mais propensos à baixa ingestão de cálcio, especialmente no sul e leste da Ásia e na África subsaariana. A ingestão de cálcio também era baixa na América do Norte, Europa e Ásia Central.
Fonte: The Lancet Global Health. DOI: 10.1016/S2214-109X(24)00276-6.
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