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Esportes radicais não atrapalham na qualidade de vida

27 de agosto de 2024 (Bibliomed). Segundo um estudo realizado na Universidade de Alberta, no Canadá, atletas que se esforçam para atingir um máximo desempenho não parecem pagar um preço no que diz respeito à sua qualidade de vida, diz um novo estudo. Isto contraria a crença popular de que o exercício extremo pode forçar o corpo além de seus limites e reduzir a expectativa de vida.

Para o estudo, os pesquisadores analisaram os primeiros 200 atletas a correr uma milha (1,6km) em 4 minutos e os compararam com a expectativa de vida média de uma pessoa durante sua época. Os primeiros 200 a quebrar tal recorde abrangeram um período de duas décadas, de 1954 a 1974. Os atletas nasceram entre 1928 e 1955 e tinham em média 23 anos quando correram uma milha em menos de 4 minutos. De todos os atletas, 60 estavam mortos e 140 ainda vivos no momento da análise.

Aqueles que superaram o recorde em 1950 viveram em média nove anos a mais do que a população em geral. Aqueles que atingiram essa meta na década de 1960 viveram em média cinco anos e meio a mais, e aqueles na década de 1970 quase três anos a mais.

A diminuição da vantagem na expectativa de vida desses atletas pode ser explicada por melhorias globais na qualidade de vida de todos, disseram os investigadores. Os avanços no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças graves podem significar que todas as pessoas vivem mais tempo, e não que os atletas morrem mais cedo.

Fonte: British Journal of Sports Medicine. DOI: 10.1136/bjsports-2024-108386.

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