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23 de julho de 2024 (Bibliomed). Pessoas com risco genético de obesidade podem ter que se exercitar mais para se manterem saudáveis, indica estudo realizado na Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos.
Para o estudo, os pesquisadores acompanharam mais de 3.100 pessoas de meia-idade que não eram obesas e que caminharam em média 8.300 passos por dia durante mais de cinco anos. A obesidade aumentou 43% entre as pessoas com maiores pontuações de risco genético para obesidade, mas apenas 13% entre aquelas com menor risco.
Os resultados mostraram que aqueles com maior risco genético de obesidade tiveram que caminhar em média 2.280 passos a mais por dia do que aqueles com risco médio para evitar engordar.
Além disso, as pessoas com alto risco genético e IMC entre 22 e 28 anos precisavam caminhar 3.460 a 6.350 passos adicionais por dia para ter um risco comparável ao de pessoas com menor predisposição genética à obesidade.
Segundo os pesquisadores, esses achados sugerem que s diretrizes de atividade física podem não ser tão úteis quando se trata de manter um peso saudável, uma vez que as diferenças genéticas individuais determinam a quantidade de exercício que cada pessoa necessita.
Fonte: JAMA Network Open. DOI: 10.1001/jamanetworkopen.2024.3821.
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