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MOSCOU (Reuters) - Os russos estão morrendo mais rápido do que em qualquer outra época desde a Segunda Guerra Mundial, revelaram estatísticas oficiais divulgadas na terça-feira.
Morreram aproximadamente 930.000 russos a mais do que nasceram no ano passado, a maior diferença desde que a população russa começou a entrar em declínio, em 1992, após décadas de crescimento.
Durante grande parte da década de 90, um intenso fluxo de imigrantes, principalmente de ex-repúblicas soviéticas, compensou o declínio da própria população russa. Mas, nos últimos anos, a imigração diminuiu, piorando o impacto.
De acordo com o relatório do Comitê de Estatísticas do Estado, haverá 11 milhões de russos a menos em 2016 do que existiam no ano passado -- uma queda de cerca de 7,6 por cento.
Fatores como saúde pública precária, distúrbios sociais e embriaguez provocaram uma grande diminuição da expectativa de vida de homens. A expectativa de vida masculina, ligeiramente superior à da metade da década de 90, foi de cerca de 60 anos, muito inferior à de países desenvolvidos.
Homens em idade produtiva estavam mais de quatro vezes mais propensos a morrer no ano passado do que mulheres da mesma idade. Em dois terços dos casos, as causas de morte foram assassinato, suicídio, acidentes, intoxicação com álcool ou traumas similares que poderiam ser prevenidos.
A expectativa de vida de mulheres foi de 70 a 75 anos, muito mais próxima dos níveis ocidentais.
Sinopse preparada por Reuters Health
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