Notícias de saúde
São Paulo, 20 de Novembro(eHLA). A partir do ano que vem, as unidades públicas de Saúde no Rio de Janeiro vão oferecer uma nova opção para evitar a gravidez: anticoncepcionais injetáveis. O anúncio foi feito pela coordenadora do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher da Secretaria Estadual de Saúde, Tizuko Shiraiwa. “O Ministério da Saúde prevê que se ofereçam todos os métodos e se respeite a escolha da mulher”, informa Tizuko. A injeção de hormônios será uma alternativa para 55,4% das brasileiras que usam algum método anticoncepcional. Por enquanto, apenas 1,1% dessas mulheres usam injeções de hormônio para evitar a gravidez. Mas, com a distribuição gratuita, esse percentual deve crescer em pouco tempo e dividir preferências com os 15,8% que adotam a pílula – a segunda colocada, só perdendo para a esterilização (27,3%).
Entre as mulheres que não dependem do Governo para ter acesso aos métodos anticoncepcionais, é cada vez maior a migração das antigas consumidoras de pílulas para outras classes de contraceptivos. Nas farmácias, a injeção Depo-Provera, de efeito trimestral, custa, em média, R$17,00. Já a Perlutan, de efeito mensal, custa R$ 9,00. A camisinha feminina (duas unidades) sai por R$ 8,00.
Segundo pesquisa da Sociedade Civil Bem-Estar Familiar do Brasil (Bemfam), quanto maior a escolaridade da mulher, mais ela se previne de uma gravidez indesejada. E quanto mais informação recebe sobre o assunto, mais elementos ela tem na hora de optar. “O sistema público está mais atuante. As mulheres estão mais bem-informadas. O maior número de opções na rede pública vai permitir que médico e paciente escolham o método que melhor se adapte”, explica Tizuko.
Copyright © 2000 eHealth Latin America
Veja também