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Mãe de Gêmeas Siamesas do Nepal não Viu as Filhas por 3 Meses

CIDADE DE CINGAPURA, Cingapura (Reuters) - Uma jovem nepalesa que deu à luz a duas filhas em maio não foi informada por três meses de que elas eram gêmeas siamesas, unidas pela cabeça.

Sandhya Shrestha, 23, ficou sem fala quando viu os bebês pela primeira vez, informou o jornal The Sunday Times. As meninas nasceram unidas pelo crânio e olhando uma para cada lado.

A mãe de Shrestha resolveu esconder a informação da filha, que continuou internada devido ao parto difícil, afirmou o jornal. Shrestha só ficou sabendo da situação de suas filhas quando médicos no Nepal afirmaram-lhe que não tinham condições de separar as crianças.

A professora e o marido dela tiveram um segundo choque na semana passada, quando souberam que teriam de pagar a conta por uma delicada e complexa operação para separar as meninas.

As gêmeas chegaram à Cidade de Cingapura, capital, no dia 11 do mês passado. A família nepalesa hospeda-se com parentes que moram no país.

Os médicos de Cingapura não irão cobrar por seus serviços, mas o custo com operação, medicamentos e hospital totalizará cerca de 57.500 dólares, afirmou o jornal.

A soma é excessivamente alta para os pais das crianças. Shrestha é professora e ganha o equivalente a 29 dólares por mês. O marido dela é um vendedor ambulante.

O cônsul honorário do Nepal em Cingapura pediu doações. Os médicos afirmam que as meninas devem ser separadas para que tenham chances de sobreviver. O nascimento de crianças unidas pelo crânio é muito raro -- um caso em cada 2 milhões de nascimentos com vida.

Na Grã-Bretanha, os médicos separaram recentemente duas gêmeas siamesas em uma operação polêmica que permitiu apenas que uma delas sobrevivesse.

Sinopse preparada por Reuters Health

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