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Hipoglicêmia em recém-nascido não afeta vida escolar

22 de abril de 2022 (Bibliomed). As crianças que tiveram hipoglicemia ao nascer não são mais propensas a ter um desempenho ruim na escola em comparação com aquelas que não tiveram o problema, mostrou estudo realizado na Nova Zelândia.

A hipoglicemia é o distúrbio metabólico mais comum da infância e pode causar lesão cerebral permanente. Isso ocorre porque os cérebros dos recém-nascidos dependem da glicose, ou açúcar no sangue, como combustível.

Cerca de uma em cada seis crianças em todo o mundo nasce com hipoglicemia, ou baixo nível de açúcar no sangue, e muitas crianças não apresentam sintomas externos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. A hipoglicemia ao nascimento geralmente é causada por má nutrição da mãe durante a gravidez, diabetes mal controlado na mãe e tipos sanguíneos incompatíveis entre mãe e bebê, entre outros fatores.

Os resultados são baseados em uma análise de dados de 587 crianças, a maioria das quais foi avaliada quanto ao desempenho acadêmico na idade de 9 ou 10 anos. Mais da metade das crianças incluídas no estudo tiveram hipoglicemia quando recém-nascidos. Das crianças que eram hipoglicêmicas ou com baixo nível de açúcar no sangue, ao nascer, 47% depois documentaram baixo desempenho educacional. Em comparação, 48% daqueles que não tiveram hipoglicemia ao nascer tiveram baixo desempenho educacional mais tarde.

Além disso, 31% das crianças que não eram hipoglicêmicas quando recém-nascidos foram posteriormente classificadas pelos professores como estando abaixo ou bem abaixo do nível curricular para leitura. Esse número foi de 24% para crianças que eram hipoglicêmicas quando recém-nascidos.

Fonte: JAMA. DOI: 10.1001/jama.2022.0992.

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