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Ultrassom pode indicar risco de câncer de ovário

20 de abril de 2022 (Bibliomed). Lesões ovarianas vistas no ultrassom podem ajudar a prever o risco de câncer e ajudar as mulheres a evitar cirurgias desnecessárias, segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos.

Para este estudo, os pesquisadores avaliaram um método que usa imagens de ultrassom para classificar as lesões anexiais em uma das duas categorias: clássicas ou não clássicas.

Lesões clássicas são aquelas que são comumente detectadas, como cistos cheios de líquido que apresentam um risco muito baixo de desenvolver tumores cancerígenos. Lesões não clássicas, que são mais propensas a se tornarem cancerosas, incluem aquelas com um componente sólido e fluxo sanguíneo detectado no ultrassom Doppler. Pacientes com lesões benignas clássicas geralmente não requerem avaliação ou tratamento adicional.

Usando sua abordagem baseada em ultrassom, os pesquisadores valiaram 970 lesões anexiais isoladas em 878 mulheres, a maioria das quais com 30 ou 40 anos e consideradas de risco médio de câncer de ovário. Isso significa que eles não tinham histórico familiar ou marcadores genéticos ligados à doença, disseram os pesquisadores. Das 970 lesões, 53, ou 6%, eram malignas.

A abordagem usada no estudo identificou corretamente as lesões malignas em 93% das vezes, enquanto detectou com precisão as benignas em 73% das vezes. A frequência de malignidade foi inferior a 1% em lesões com características clássicas de ultra-som, em comparação com 32% em lesões não clássicas. Nas participantes com 60 anos ou mais, 50% das lesões não clássicas evoluíram para tumores malignos.

Fonte: Radiology. DOI: 10.1148/radiol.212338.

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