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Quedas de móveis e TVs podem causar lesões e mortes

01 de março de 2022 (Bibliomed). De acordo com o U.S. Consumer Product Safety Commission (CPSC), entre 2018 e 2020, cerca de 22.500 pessoas precisaram de atendimento em departamentos de emergências nos Estados Unidos por lesões ocasionadas por tombamentos, e quase 44% dos pacientes tinham menos de 18 anos.

Desde o ano 2000, as autoridades dos EUA registraram quase 600 mortes ocasionadas por tombamento de móveis e eletrodomésticos, sendo que 81% dessas vítimas tinham menos de 17 anos.

De acordo com o novo relatório da CPSC, 71% de todas as mortes de crianças envolveram a queda de TVs, 62% das mortes em todas as faixas etárias envolveram a queda do eletrodoméstico, 55% das mortes envolveram pessoas sendo esmagadas e 66% das mortes resultaram de ferimentos na cabeça.

Em 2015, a CPSC lançou uma campanha chamada AnchorIt! para educar as pessoas sobre os riscos de tombamento de móveis e eletrodomésticos, o que resultou em uma diminuição de 55% nas lesões por tombamentos.

O CPSC sugere a adoção de medidas de segurança que incluem:

- Colocar móveis e TVs bem presos às paredes.
- TVs devem ser mantidas em base robusta e baixa, especialmente se não puderem ser ancoradas.
- Itens como brinquedos e controles remotos não devem ficar expostos em estantes onde as crianças se sintam tentadas a subir.
- Itens pesados devem ficar armazenados em prateleiras ou gavetas inferiores.
- TVs sem uso devem ser doadas ou recicladas.
- Cabos e a própria TV devem ser mantidos fora do alcance de crianças.
- Mesmo quando os móveis e a TV estiverem bem presos, as crianças devem ser monitoradas por um adulto.

Fonte: U.S. Consumer Product Safety Commission. AnchorIt!. 2022.

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