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A rubéola, considerada no passado como doença de criança, atinge também os adultos. Considerada benigna, não causa complicações. A doença só é perigosa para mulheres em idade fértil. Se uma gestante contrai a doença, há risco de rubéola congênita, provocando má formação do feto. É por essa razão que, depois do sarampo, a doença está na mira das autoridades sanitárias para ser erradicada.
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão ligado ao Ministério da Saúde, está preparando a campanha da vacinação para 2001. Um dos objetivos do programa do ano que vem é combater a síndrome da rubéola congênita, imunizando mulheres com idade entre 12 e 39 anos.
De acordo com a Funasa, serão compradas 39 milhões de doses. Deste total, 17 milhões serão de vacinas de dupla viral (contra sarampo e rubéola) e 15 milhões serão de tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba) – as doses serão compradas da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS). E outros sete milhões de vacina dupla viral virão da Fiocruz.
A grande novidade desta campanha de imunização é que todas as mulheres em idade fértil serão vacinadas. Um estudo divulgado pela OPAS, em outubro, elimina os riscos e contra-indicações de imunização em gestantes. De acordo com a pesquisa, mulheres grávidas com rubéola foram vacinadas e acompanhadas durante todo o período de gestação, com bebês normais. “O medo que se tinha era que a imunização em grávidas também provocasse a má formação do feto”, afirma a assessoria de imprensa da Funasa. Mas, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde mantém a recomendação de não vacinar mulheres grávidas que apresentem rubéola.
Ainda segundo a assessoria de imprensa da Funasa, a estratégia da campanha de imunização ainda está sendo discutida. Fatores como o período do programa, locais de distribuição e quando estará disponível para a população ainda não foram definidos pela entidade.
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