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Dose de reforço da vacina COVID-19 pode ser útil em pacientes em quimioterapia

26 de outubro de 2021 (Bibliomed). As vacinas contra a síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2) mostraram alta eficácia, mas os participantes imunocomprometidos foram excluídos dos ensaios clínicos controlados já realizados.

Em um novo estudo, foram comparadas as respostas imunes à vacina BNT162b2 mRNA Coronavirus Disease 2019 (Pfizer-BioNTech COVID-19) em pacientes com tumores sólidos (n = 53) que estavam em terapia anticâncer citotóxica ativa a uma coorte de controle de participantes sem câncer (n = 50).

Anticorpos neutralizantes foram detectados em 67% dos pacientes com câncer após a primeira imunização, seguido por um aumento de três vezes nos títulos medianos após a segunda dose. Padrões semelhantes foram observados para anticorpos séricos específicos de proteína de pico e células T, mas a magnitude de cada uma dessas respostas foi diminuída em relação à coorte de controle. Na maioria dos pacientes com câncer, detectous-se domínio de ligação ao receptor de pico e outros subconjuntos de células B de memória específica de S1 como potenciais preditores de respostas anamnésticas a imunizações adicionais.

Portanto, inicou-se um estudo de fase 1 para 20 participantes da coorte de câncer de uma terceira dose de vacina de BNT162b2 (NCT04936997); os resultados primários foram respostas imunológicas, com um resultado secundário de segurança. Uma semana após uma terceira imunização, 16 participantes demonstraram um aumento médio de três vezes nas respostas de anticorpos neutralizantes, mas nenhuma melhora foi observada nas respostas de células T. Os eventos adversos foram leves.

Esses resultados sugerem que uma terceira dose de BNT162b2 é segura, melhora a imunidade humoral contra a SARS-CoV-2 e pode ser imunologicamente benéfica para pacientes com câncer em quimioterapia ativa.

Fonte: Nature Medicine (2021). DOI: 10.1038/s41591-021-01542-z.

Copyright © 2021 Bibliomed, Inc.

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