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01 de julho de 2021 (Bibliomed). Muitas pessoas que se recuperam do COVID-19 relatam apresentar sintomas a longo prazo, mesmo depois de não terem mais o vírus no organismo. Por isso, muitas delas temem se vacinar e voltarem a ter sintomas da doença, como dificuldades respiratórias, fadiga e insônia.
Agora, um novo estudo da University of Bristol, na Inglaterra, mostrou que as pessoas em recuperação de COVID-19, com sintomas persistentes não desenvolvem piora dos sintomas após a vacinação.
O estudo avaliou 163 pacientes com sintomas persistentes da COVID-19, todos atendidos em um hospital britânico. No início do estudo, todos haviam lutado contra problemas de saúde persistentes por oito meses após serem hospitalizados por COVID-19. Cerca de três quartos relataram lutar contra a fadiga persistente, enquanto cerca de 6 em cada 10 relataram falta de ar. A insônia foi outro problema para pouco mais da metade dos pacientes.
Ao todo, os pacientes relataram uma constelação de 159 sintomas diferentes desencadeados por COVID-19 e uma qualidade de vida marcadamente prejudicada. Pouco mais de um quarto dos pacientes (44) foram vacinados com a primeira das duas doses da vacina Pfizer ou AstraZeneca, que utilizam diferentes estratégias de administração.
Sem saber quem havia sido vacinado, a equipe de pesquisa avaliou todos os pacientes um mês após a primeira injeção. O resultado: entre os vacinados, mais de 8 em cada 10 disseram que ainda lutam contra os sintomas há um mês. Contudo, quase um quarto (23%) disse que sua situação geral melhorou, e quase 7 em cada 10 disseram que seu estado de sintomas permaneceu essencialmente o mesmo. Menos de 6% disseram que seus problemas de saúde pioraram. E nenhum dos pacientes relatou qualquer declínio na qualidade de vida, independentemente da vacina que receberam.
Fonte: Annals of Internal Medicine. DOI: 10.7326/M21-1976.
Copyright © 2021 Bibliomed, Inc.
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