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Viagem de Avião não Aumenta Risco de Coágulo, Diz Estudo

LONDRES (Reuters) - Companhias aéreas de todo o mundo estão sob pressão para adotar medidas a fim de prevenir a formação de coágulos de sangue em seus passageiros, mas pesquisadores holandeses afirmaram que vôos longos não aumentam o risco de formação de coágulos.

A potencialmente fatal "síndrome da classe econômica" -- ocorrência de coágulos de sangue ou trombose aguda nas veias (DVT) -- voltou às manchetes nesta semana, quando uma britânica de 28 anos morreu após um vôo de 20 horas.

A síndrome pode ser fatal se o coágulo, que normalmente se forma nas pernas, mover-se até os pulmões ou o cérebro. Acredita-se que viagens de longa duração em locais apertados aumentem o risco de DVT, mas Roderik Kraaijenhagen, da Universidade de Amsterdã, acredita que os riscos foram exagerados.

"Em nosso estudo, todos os pacientes com trombose tiveram a mesma porcentagem de viagens dos pacientes sem trombose. Viajar não é um fator que contribua para a doença", afirmou o médico.

Kraaijenhagen e uma equipe de cientistas analisaram o histórico médico e familiar de cerca de 200 pessoas que sofrem de DVT e o compararam com o de outras 602.

Os pesquisadores anotaram também todas as modalidades de viagem e a duração delas, mas não acharam nenhuma relação entre viagens de oito horas e maiores riscos de ocorrência da síndrome.

"Nossos estudos indicam que, para todos os tipos de transporte examinados, não há relação entre viajar e um aumento nas chances de ocorrer a trombose", disse Kraaijenhagen. A pesquisa foi publicada na revista médica Lancet desta semana.>/p>

Sinopse preparada por Reuters Health

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