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25 de janeiro de 2021 (Bibliomed). Em meio a uma nova onda de COVID-19, o governo português decidiu adotar um novo lockdown no intuito de frear novas infecções e mortes. Com isso, as instituições de ensino do país fecharam as portas por tempo indeterminado e crianças e jovens deverão permanecer em suas residências, com exceção daquelas de até 12 anos de idade que são filhas de profissionais de serviços essenciais que não podem exercer sua atividade em home office. Essas crianças serão acolhidas em 700 estabelecimentos de ensino que também servirão as refeições aos alunos abrangidos por apoios no âmbito da Ação Social Escolar.
Para os especialistas, o novo lockdown poderá resultar em problemas psicológicos e comportamentais. Segundo especialistas, sentimentos como medo, angústia, tristeza, inquietação e insegurança podem surgir nas crianças que estão confinadas. Além disso, reações como birras, impaciência, raiva, frustrações e situações de conflito são esperados no retorno de crianças e jovens ao confinamento.
Para a presidente da Sociedade Portuguesa de Pediatria, Inês Azevedo, o novo confinamento, delineado de “forma intempestiva e não programada”, deixará marcas no futuro das novas gerações. Em entrevista à Lusa, ela explicou que “nunca passamos por uma situação de confinamento de crianças tão dramática como esta”, afirmou a pediatra, acrescentando que o prolongamento do confinamento vai ter “impactos negativos, tanto na aprendizagem formal como informal”.
Até o fechamento desta matéria, em 25/01, Portugal registrou 636.190 casos e 10.469 óbitos por COVID-19.
Fonte: MadreMedia/Lusa. 25 de janeiro de 2021.
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