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Hispânicos negros têm maior risco de COVID-19 grave

21 de janeiro de 2021 (Bibliomed). Nos Estados Unidos, quando comparados com os norte-americanos brancos não-hispânicos, os negros hispânicos têm um risco maior de resultados graves de COVID-19, incluindo a necessidade de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) e morte. É o que mostra estudo dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.

Para o estudo, os pesquisadores analisaram dados de mais de 78.000 pacientes COVID-19 relatados aos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA entre 5 de abril e 18 de maio de 2020. A análise comparou hospitalização, admissão em terapia intensiva, necessidade de suporte respiratório e taxas de mortalidade para vários subgrupos hispânicos.

Os negros hispânicos tiveram a maior taxa de problemas de saúde coexistentes (51%) e hospitalizações (45%). Pacientes hispânicos/multirraciais foram mais frequentemente admitidos em unidade de terapia intensiva (10%) e tiveram a maior incidência de necessidade de ventilação mecânica (10%). Eles também tiveram taxas de mortalidade mais altas devido ao COVID-19 (16%).

No geral, os hispânicos tiveram um risco maior de morte do que os pacientes brancos e não hispânicos. Em comparação com brancos não hispânicos, o risco de morte foi 1,36 vezes maior para brancos hispânicos, 1,68 vezes maior para hispânicos multirraciais e 1,72 vezes maior para negros hispânicos.

Para os pesquisadores, estes resultados ressaltam a necessidade de uma coleta mais precisa de dados de raça e etnia em pacientes com COVID-19.

Fonte: Journal of Immigrant and Minority Health. DOI: 10.1007/s10903-020-01111-5.

Copyright © 2021 Bibliomed, Inc.

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