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14 de janeiro de 2021 (Bibliomed). Dados do estudo European Prospective Investigation Into Cancer and Nutrition (EPIC-Oxford) mostram que pessoas que seguem dietas sem carne estão em maior risco de fraturas ósseas. Para esta análise do risco de fratura e dieta, os pesquisadores analisaram dados coletados ao longo de 18 e concluíram que pessoas que seguem dietas sem ingestão de carne tinham riscos maiores de fraturas de quadril do que pessoas que tinham a carne como alimento.
Segundo os pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, o risco de fratura no quadril foi 2,3 vezes maior em pessoas que não comiam carne do que na população em geral. Além disso, essas pessoas também tinham um risco maior de farturas em qualquer parte do corpo, assim como fraturas nas pernas e vértebras, quando comparados a pessoas que consumiam carne.
Do grupo inicial de cerca de 55.000 pessoas, pouco mais de 29.000 comiam de carne, cerca de 8.000 eram pescatarianos (pessoas que se alimentam de peixes e frutos do mar, mas não da carne de outros animais), 15.500 eram vegetarianos e quase 2.000 eram veganos.
As dietas foram avaliadas quando os participantes se inscreveram no estudo EPIC-Oxford, e novamente em 2010, embora a ingestão de suplementos não tenha sido avaliada. O risco de fratura foi rastreado ao longo de 2016 por meio de registros do Serviço Nacional de Saúde coletados na Inglaterra, Escócia e País de Gales.
Durante esse tempo, ocorreram mais de 3.900 fraturas: 566 braços quebrados, 889 pulsos quebrados, 945 quadris quebrados, 366 pernas quebradas, 520 tornozelos quebrados e 467 fraturas de outros ossos, incluindo costelas, coluna vertebral ou clavícula.
O maior risco de fratura observado entre os participantes que não comeram carne diminuiu depois que a equipe contabilizou a quantidade de cálcio e proteína total na dieta de cada participante. O risco aumentado também caiu um pouco depois que o índice de massa corporal (IMC) foi levado em consideração. Mas mesmo depois de levar tudo isso em consideração, os veganos ainda tinham um risco geral maior de fratura, bem como um risco específico maior de fraturas nas pernas e quadris.
Fonte: BMC Medicine. DOI: 10.1186/s12916-020-01815-3.
Copyright © 2021 Bibliomed, Inc.
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