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Com eficácia comprovada, Ministério da Saúde compra CoronaVac

08 de janeiro de 2021 (Bibliomed). O governo de São Paulo anunciou na quinta-feira (0701) os resultados dos testes realizados com a CoronaVac, imunizante contra o SARS-CoV-2, vírus causador da COVID-19. A CoronaVac é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sivovac, apresentou eficácia mínima de 78%. Isso significa que a cada 100 pessoas que receberam a CoronaVac, 78 não desenvolveram a doença. Além disso, dos 22% dos pacientes imunizados que receberam a vacina, nenhum desenvolveu da forma grave da COVID-19 e nem precisou de internação hospitalar. O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, explica que estes resultados indicam que a vacina é 100% eficaz para casos graves e 78% eficaz em relação a casos leves.

Após a apresentação dos dados, o Instituto Butantan confirmou a assinatura de um contrato com o Ministério da Saúde que prevê o fornecimento de 46 milhões de doses da CoronaVac a serem entregues até final de abril. Existe, ainda, a possibilidade de o governo federal adquirir mais 54 milhões de doses. O governo de São Paulo já recebeu da Sinovac 10,8 mihões de doses da vacina.

Segundo o documento assinado entre o Butantan e o Ministério da Saúde, o órgão federal terá o direito de exclusividade na aquisição de doses da vacina. Contudo, ele poderá autorizar "em caráter excepcional a comercialização para terceiros".

O Instituto Butantan informou que entrará com o pedido formal de uso emergencial da CoronaVac junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta sexta-feira (08/01). A Anvisa estipula um prazo de até dez dias para analisar o pedido de uso emergencial. Hoje, a agência exige eficácia mínima de 50% para a aprovação de uma vacina contra a COVID-19.

Fonte: Equipe Bibliomed.

Copyright © 2021 Bibliomed, Inc.

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