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Alergias não aumentam as chances de COVID-19 grave

17 de dezembro de 2020 (Bibliomed). Em um estudo com pacientes hospitalizados que tiveram COVID-19, os resultados para aqueles que tiveram alergias foram semelhantes aos de outros pacientes, relata um novo estudo da Ohio State University, nos Estados Unidos.

Os fatores que os pesquisadores consideraram para determinar a gravidade da doença incluíram admissão na unidade de terapia intensiva, tempo de internação, necessidade de oxigênio suplementar e intubação.

O estudo analisou os resultados para pessoas com rinite alérgica, asma, eczema e alergias alimentares. Não houve diferenças significativas no número de intervenções que esses pacientes precisaram em comparação com outros pacientes.

Com relação à admissão na UTI, 43% daqueles com doença alérgica foram admitidos em comparação de 45% sem essas condições. E 79% daqueles com alergia precisaram de oxigênio suplementar em comparação com 74% daqueles sem alergias.

No estudo, mais pacientes com alergias tinham DPOC, um conhecido fator de risco para COVID-19 grave. Após o ajuste para a presença de DPOC, os pesquisadores identificaram uma tendência sugerindo possível proteção em pacientes com doença alérgica preexistente, mas não com asma.

Fonte: American College of Allergy, Asthma and Immunology Virtual Meeting. November, 2020.

Copyright © 2020 Bibliomed, Inc.

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