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Estudo apresentado em um congresso na Alemanha mostra como aumentar a taxa de sobrevivência de pacientes com melanoma.
Um novo tratamento que estimula o sistema imunológico dos pacientes pode oferecer novas esperanças para combater o câncer de pele. O melanoma é um dos tipos de câncer que se espalha mais rapidamente, difícil de ser curado caso não seja detectado em seus estágios iniciais. Atualmente, ainda não existe nenhuma forma de tratamento do melanoma se ele se espalhar por outras partes do corpo. Mesmo com o uso de quimioterapia, apenas 10% dos pacientes sobrevivem se o câncer tiver se espalhado.
Novas Pesquisas
Mas novas pesquisas indicam que a quimioterapia feita em conjunto com o uso imunoterápico de uma proteína chamada interleucina-2 (IL-2) pode aumentar a taxa de sucesso para 20%. Os resultados foram apresentados em uma conferência da European Society for Medical Oncology em Hamburgo, Alemanha.
Segundo o Dr. Ulrich Keilholz, a nova técnica só ajudou aqueles que, apesar de já terem o câncer espalhado em outros órgãos, ainda não se sentiam doentes. Muitos especialistas disseram que o método, apesar de oferecer esperança, ainda é limitado. Eles acham que a taxa de sobrevivência de 20% ainda é muito baixa. Além disso, apesar do estudo ter durado dez anos, os médicos ainda não têm certeza sobre os efeitos colaterais ou sobre a adequada do interleucina-2.
O melanoma ocorre quando os pigmentos da pele se tornam cancerosos, e a causa principal é a longa exposição ao sol.
É o mais mortal dos cânceres de pele, com 90 mil novos casos todos os anos.
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