Notícias de saúde
12 de agosto de 2020 (Bibliomed). A pandemia da doença de coronavírus 2019 (COVID-19), causada pela síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2), impactou intensamente os profissionais de saúde (PS), com imenso número de contaminações.
Pesquisadores do Brigham and Women's Hospital, em Boston, Massachusetts, examinaram a correlação das políticas de uso hospitalar de máscaras com a taxa de infecção por SARS-CoV-2 entre os profissionais de saúde. Três fases foram identificadas durante o período do estudo: um período de pré-intervenção antes da implementação do uso universal de máscaras pelos profissionais de saúde; um período de transição até a implementação do uso universal de máscaras pelos pacientes; e um período de intervenção.
Os pesquisadores descobriram que 12,9% dos 9.850 PS testados tiveram resultados positivos para SARS-CoV-2. A taxa de positividade para SARS-CoV-2 aumentou exponencialmente de 0% a 21,32% durante o período de pré-intervenção, com um aumento médio ponderado de 1,16% por dia e 3,6 dias para o tempo de duplicação de casos. A taxa de positividade diminuiu linearmente durante o período de intervenção, de 14,65% para 11,46%, com um declínio médio ponderado de 0,49% ao dia; comparado com o período de pré-intervenção, foi observada uma variação líquida de 1,65% a mais de declínio por dia.
Este estudo fornece evidências práticas, oportunas e convincentes de que a cobertura de rosto por máscaras em toda a comunidade é outro meio de ajudar a controlar a crise do COVID-19. A proteção em nível comunitário proporcionada pelo uso revestimentos faciais de pano podem reduzir o número de novas infecções e facilitar o alívio cauteloso de intervenções comunitárias que venham a ser mais perturbadoras para a sociedade.
Fonte: JAMA. DOI: 10.1001/jama.2020.12897.
Copyright © 2020 Bibliomed, Inc.
Copyright © 2020 Bibliomed, Inc.
Veja também