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01 de julho de 2020 (Bibliomed). Uma em cada sete mulheres apresentam ansiedade ou depressão imediatamente antes ou depois do parto - e os pesquisadores dizem que a pandemia do coronavírus tornou estas situações ainda piores.
Os resultados de um estudo publicados recentemente na revista Frontiers in Global Women's Health indicam que, antes da pandemia, 29% das mulheres nestas condições (no período próximo ao parto) apresentavam ansiedade moderada a alta e 15% relatavam sintomas de depressão. Durante a pandemia, essas taxas aumentaram para 72% e 41%, respectivamente.
As mulheres também foram questionadas sobre seus hábitos de exercício. Os pesquisadores queriam saber se a falta de acesso a academias durante a pandemia e a redução da atividade física estavam causando prejuízos, porque o exercício pode ajudar a aliviar a depressão.
Sessenta e quatro por cento das mulheres disseram que estavam recebendo menos atividade física agora, enquanto 15% estavam fazendo mais e 21% não tiveram nenhuma mudança na atividade. As mulheres que estavam recebendo pelo menos 150 minutos de atividade física moderada a cada semana apresentaram sintomas significativamente mais baixos de depressão e ansiedade, segundo o estudo.
Sabe-se que apresentar depressão e ansiedade durante a gravidez e no período pós-parto pode ter efeitos prejudiciais à saúde mental e física da mãe e do bebê, que podem persistir por anos. Esses efeitos podem incluir parto prematuro, redução da ligação mãe-bebê e atrasos no desenvolvimento de bebês.
É importante destacar o impacto do isolamento na saúde mental de mulheres grávidas e das novas mães, porque o aumento da conscientização torna mais provável o diagnóstico e o tratamento da ansiedade e da depressão.
Fonte: Frontiers in Global Women's Health. News release. June, 2020.
Copyright © 2020 Bibliomed, Inc.
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