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LONDRES (Reuters) - Um milhão de britânicas se inscreveram no maior estudo sobre o impacto da terapia de reposição hormonal na saúde feminina, disseram médicos na segunda-feira.
O Estudo de 1 Milhão de Mulheres analisa o efeito de diferentes tipos de terapia de reposição hormonal no risco de desenvolver câncer de mama.
"Ninguém nunca estudou a saúde de 1 milhão de mulheres desta maneira", disse Valerie Beral, do Imperial Imperial Cancer Research Fund (fundo para pesquisa do câncer), em Oxford.
"Agora será possível responder questões importantes sobre a terapia de reposição hormonal e a saúde da mulher", acrescentou a pesquisadora em um comunicado.
Os resultados finais do estudo, que teve início há três anos e se expandiu gradualmente, só estarão disponíveis no próximo ano ou depois.
Descobertas preliminares demonstram, no entanto, que uma em cada 70 mulheres britânicas, entre 50 e 64 anos, teve câncer de mama e sobreviveu e uma em cada 11 teve mãe ou irmã com a doença.
"Esses dados significam que cerca de 70.000 mulheres entre 50 e 64 anos estão vivendo com câncer de mama no Reino Unido", disse Emily Banks, que está trabalhando na pesquisa.
"Isso não deve ser visto como uma má notícia, embora muitas mulheres no Reino Unido tiveram câncer de mama, muitas estão sobrevivendo por longos períodos", acrescentou.
De acordo com os cientistas, metade das mulheres do estudo fez uso de anticoncepcionais e metade também recebeu terapia de reposição hormonal, sendo que um terço das mulheres está sendo submetida a tratamento de reposição hormonal atualmente.
"Muitas mulheres de meia-idade estão recebendo terapia de reposição hormonal e querem informações sobre seus efeitos. Elas também querem saber o que podem fazer para continuar saudáveis", disse Beral. Segundo ela, o estudo poderá, nos próximos anos, responder a muitas perguntas das mulheres.
Sinopse preparada por Reuters Health
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