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Médicos residentes deixam pra ter filhos mais tarde

20 de janeiro de 2020 (Bibliomed). Os estagiários/médicos residentes de cirurgia plástica que desejam iniciar uma família enfrentam desafios. Um novo estudo coletou dados diretamente de residentes e colegas para entender as questões relacionadas à gravidez e propor soluções.

Tratou-se de uma pesquisa eletrônica anônima com os atuais residentes e fellows de cirurgia plástica nos Estados Unidos (idade média de 31,7 anos) para avaliar os desafios da gravidez e do planejamento familiar. Foram coletados dados referentes à demografia, complicações obstétricas, licença parental, aleitamento materno e uso da tecnologia de reprodução assistida.

Com base em 307 respostas (taxa de resposta de 27% dos residentes), os pesquisadores descobriram que 58,6% dos entrevistados eram casados e 35,3% relataram pelo menos uma gravidez para si ou para o parceiro. A maioria dos entrevistados relatou adiar intencionalmente ter filhos por causa de sua carreira (masculino, 67,4%; feminino, 76,5%). Mais da metade das mulheres (56%) relatou uma complicação obstétrica. Quase um em cada cinco estagiários usou tecnologia de reprodução assistida (19,6%). Cerca de 44% dos estagiários tiraram menos de seis semanas de licença de maternidade (licença maternidade média, 5,5 semanas; licença paternidade média, 1,2 semanas). Das estagiárias, 61% amamentaram por seis meses e 29,4% relataram disponibilidade de instalações de lactação próximas às salas de cirurgia.

O estudo concluiu que as demandas de treinamento podem afetar negativamente o planejamento familiar e a saúde reprodutiva tanto de residentes como fellows de cirurgia plástica. O estudo foi publicado na revista Plastic and Reconstructive Surgery.

Fonte: Plastic and Reconstructive Surgery.

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