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22 de agosto de 2019 (Bibliomed). Até que ponto os nascimentos prematuros aumentaram entre as mulheres latinas residentes nos Estados Unidos e que estavam grávidas durante a eleição presidencial de 2016?
Um novo estudo de base populacional utilizou uma série temporal interrompida para avaliar 32,9 milhões de nascidos vivos e descobriu que o número de nascimentos prematuros entre as mulheres latinas aumentou acima dos níveis esperados após a eleição que levou Donald Trump à presidência .
Nos nove meses que começam em novembro de 2016, cerca de 3,2% a 3,6% mais nascimentos prematuros de mulheres latinas ocorreram acima dos níveis de nascimentos prematuros que seriam esperados caso a eleição não tivesse ocorrido, sugere o estudo, publicado na revista médica JAMA Network. Os desfechos de nascimento têm sido usados há muito tempo em pesquisas médicas como indicadores de estresse agudo entre populações de mulheres, e o nascimento prematuro, em particular, está relacionado ao estresse materno, observaram os pesquisadores em seu estudo.
Assim, segundo o estudo, a eleição presidencial de 2016 pode ter sido associada a resultados adversos na saúde de mulheres latinas e recém-nascidos.
Fonte: JAMA Netw Open. DOI: 10.1001/jamanetworkopen.2019.7084.
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