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28 de junho de 2019 (Bibliomed). As enxaquecas em mulheres grávidas estão associadas a um aumento do risco de distúrbios associados à gravidez, bem como a um aumento do risco várias evoluções adversas no recém-nascido, de acordo com um estudo publicado na revista Headache.
Investigadores usaram registros populacionais da Dinamarca (2005 a 2012) para avaliar associações entre enxaqueca materna e riscos para resultados adversos da gravidez na mãe, bem como nascimentos, resultados neonatais e pós-natais na prole. A análise incluiu 22.841 gestações entre mulheres com enxaqueca e 228.324 gestações pareadas entre mulheres sem enxaqueca.
Os pesquisadores descobriram que a enxaqueca estava associada a um aumento do risco de distúrbios da hipertensão associada à gravidez e aborto espontâneo. Houve uma associação entre enxaqueca e aumento da prevalência de baixo peso ao nascer, parto prematuro e parto cesáreo. Nenhuma associação foi observada para nascimento pequeno para a idade gestacional entre os filhos ou para defeitos congênitos. Filhos expostos à enxaqueca materna pré-natal tiveram riscos elevados para internação na unidade de terapia, uso de medicamentos prescritos, síndrome do desconforto respiratório e convulsões febris. Não houve associação entre a exposição pré-natal à enxaqueca materna e à morte da prole ou paralisia cerebral.
Assim, as evidencias indicam que a enxaqueca na gravidez pode levar a vários resultados adversos na mãe e na criança, mas o tratamento pode aliviar esses riscos.
Fonte: Headache. DOI: 10.1111/head.13536.
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