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Aumenta a ocorrência de depressão na gravidez em mulheres jovens

01 de agosto de 2018 (Bibliomed). A prevalência de depressão na gravidez estaria aumentando em duas gerações do Estudo Longitudinal de Pais e Filhos?

Para responder a esta pergunta, foi realizado um estudo de duas gerações. Os participantes foram as mães originais (recrutadas quando estavam grávidas) e as suas descendentes, ou as parceiras de descendentes do sexo masculino, e que ficaram grávidas. Ambos os grupos foram limitados à mesma faixa etária (19 a 24 anos). A primeira geração de gravidezes ocorreu em 1990 a 1992 (2.390 casos) e a segunda em 2012 a 2016 (180 casos). Nas duas gerações, as mulheres nasceram na mesma área geográfica (sudoeste da Inglaterra).

Das 2.390 mulheres grávidas na primeira geração que foram incluídas na análise (idade média, 22,1 anos), 408 (17%) apresentaram altos escores de sintomas depressivos (maior ou igual a 13). Das 180 gestantes da segunda geração que foram incluídas na análise (idade média, 22,8 anos), 45 (25%) apresentaram altos escores de sintomas depressivos.

Assim, a presença de escores altos de sintomas depressivos foi mais comum na segunda geração de gestantes jovens do que na geração de suas mães. As descobertas destacam a necessidade de um maior apoio para que as jovens grávidas minimizem os efeitos potencialmente extensivos da depressão sobre as mães, seus filhos e as futuras gerações.

Fonte: JAMA Network Open. 2018;1(3):e180725.

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