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A maioria dos pediatras não aprova castigos físicos

27 de julho de 2018 (Bibliomed). A maioria dos pediatras nos Estados Unidos não apoia que crianças recebam castigos físicos e está ciente da evidência do risco da má evolução da saúde destas crianças, de acordo com um estudo publicado no Journal of Developmental & Behavioral Pediatrics.

Pesquisadores da Universidade de Tulane entrevistaram 787 pediatras nos Estados Unidos sobre suas atitudes, crenças e normas profissionais sobre bater em crianças.

Os pesquisadores descobriram que a maioria dos entrevistados praticava a Medicina há mais de 15 anos (66%), eram brancos (69%) e eram do sexo feminino (59%), com todas as regiões geográficas dos EUA representadas. Cerca de três quartos dos pediatras não apoiavam o uso das palmadas e a maioria percebeu que seus colegas também não a apoiavam. No entanto, os pediatras que eram do sexo masculino, negros e/ou às vezes foram espancados quando crianças tinham atitudes mais positivas em relação à surra. No geral, cerca de 80% dos pediatras nunca esperaram resultados positivos com a surra, e quase dois terços esperavam resultados negativos em algumas situações.

Esses achados sugerem que a maioria dos pediatras irá desencorajar o uso da correção física em crianças, o que poderia reduzir seu uso e danos associados a ela na população.

Fonte: Journal of Developmental & Behavioral Pediatrics.