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Aumentam as reações à maconha sintética nos Estados Unidos

24 de julho de 2015 (Bibliomed). As ligações telefônicas para centros de intoxicação para questões relacionadas com a maconha sintética tem aumentado enormemente (mais de 220 por cento) desde o ano passado nos Estados Unidos. É o que indica pesquisa publicada na edição de 12 de junho de 2015 na revista Morbidity and Mortality Weekly Report.

De acordo com o estudo, entre janeiro de 2015 e Maio de 2015, os centros de intoxicação em 48 estados americanos registraram 3.572 chamadas telefônicas relacionadas ao uso de maconha sintética. Durante o mesmo período do ano passado, estes centros receberam 1.085 chamadas. Em abril de 2015, 1.501 chamadas foram feitas para centros de controle de intoxicação sobre o assunto, contra 349 em janeiro de 2015. As ligações mais frequentes para centros de intoxicação  sobre reações a maconha sintética foram devido à agitação, taquicardia, sonolência ou letargia, vômitos e confusão.

Os pesquisadores encontraram que 15 mortes foram relatadas em 2015 - um aumento de três vezes, se comparadas às cinco mortes registradas em 2014. A maioria das pessoas que ligam para os centros de intoxicação para reações adversas à maconha sintética estão entre 20 e 29 anos de idade. Oitenta e um por cento das ligações proveem de indivíduos do sexo masculino.

Oficialmente conhecido como canabinóides sintéticos e vendidos sob nomes como Spice, K2, Black Mamba e Crazy Clown, os produtos são feitos por pulverização de produtos químicos psicoativas em material vegetal.

Fonte: Morbidity and Mortality Weekly Report (MMWR). June 12, 2015 / 64(22);618-619

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