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6 de outubro de 2014 (Bibliomed). As infecções da epidemia de Ebola na Libéria e em Serra Leoa poderiam atingir 1,4 milhões de casos em meados de Janeiro, a menos que a comunidade global tenha uma resposta rápida para a crise do Oeste Africano, de acordo com estimativas divulgado terça-feira pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).
Essa projeção baseia-se em um novo modelo do CDC que assume que as pessoas estão sendo infectadas pelo Ebola em uma taxa geometricamente crescente, e que há 2,5 vezes mais casos do que estão sendo relatados, segundo a agência.
No entanto, este pior cenário pode ser evitado, dada a resposta de ajuda internacional à epidemia durante o mês passado. As projeções relatadas são baseadas em números a partir do final de agosto de 2014, e, desde então, os Estados Unidos e outros países intensificaram seus esforços de socorro.
Os casos de Ebola na África Ocidental atualmente atingiram cerca de 5.800 infecções e mais de 2.800 mortes, segundo a Organização Mundial de Saúde.
O novo modelo do CDC incide especificamente sobre o valor de isolar os doentes de Ebola para impedir a propagação do vírus mortal. A agência revelou que até agora, o número total de casos de Ebola está dobrando aproximadamente a cada 20 dias nos dois países, porque as pessoas com o vírus estão entrando em contato com pessoas saudáveis e causando sua infecção.
Se sete em cada 10 pacientes de Ebola forem isolados em suas casas ou em centros de tratamento, a epidemia na Libéria e em Serra Leoa poderia ser interrompida em meados de janeiro de 2015 - uma projeção drasticamente diferente do cenário de pior caso, disseram as autoridades.
Fonte: Sept. 23, 2014, news conference with Dr. Tom Frieden, M.D., director, U.S. Centers for Disease Control and Prevention.
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