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Sem TV ou sedentarismo, as pessoas também tinham doenças cardíacas no passado

11 de agosto de 2014 (Bibliomed). Eles não tinham ideia do males causados pelo fast food, cigarros ou sedentarismo de frente à TV, mas as pessoas dos tempos antigos desenvolveram artérias cardíacas ocluídas – isso é o que indica um novo estudo do Long Beach Memorial Medical Center, na Califórnia.

Usando tomografia computadorizada de restos mumificados do antigo Egito, Peru, Ilhas Aleutas e do sudoeste americano, pesquisadores descobriram evidências de aterosclerose m um terço delas, aproximadamente - o endurecimento das artérias do coração causado por substâncias gordurosas, eventualmente levando a um infarto do coração (ataque cardíaco) ou acidente vascular cerebral (derrame cerebral).

E isso apesar do fato de stas pessoas estavam em grande parte livres de fatores de estilo de vida perigosos encontrados nos dias de hoje, como dietas ricas em gorduras e açúcar, inatividade, tabagismo e obesidade generalizada.

A equipe  de pesquisadores avaliou múmias de cinco continentes diferentes, mas encontrou evidencias de aterosclerose em todos os locais representados.

Então, o que isso significa para os tempos modernos? Os resultados não indicam que possamos simplesmente abandonar os tênis de exercícios e abusar do cigarro e da alimentação. Só não devemos esperar que iremos permanecer livres de problemas cardíacos simplesmente por correr todos os dias ou ingerir uma dieta mais saudável.

Aparentemente, a aterosclerose se desenvolveu nestas pessoas nas mesmas idades em que surge nos dias de hoje. Na verdade, de fato, todos nós temos alguma predisposição genética para a aterosclerose, independentemente da cultura ou estilo de vida.

Os pesquisadores especulam também algumas causas ambientais nos tempos antigos. Uma delas é a exposição à fumaça de fogueiras das famílias. Outro fato é que as pessoas estavam constantemente lutando contra infecções - de infecções bacterianas e virais de curta duração, até os parasitas ao longo da vida. Isso está de acordo com o que os cientistas de hoje suspeitam: a inflamação crônica contribui para a aterosclerose.

E, finalmente, os genes são um fator importante para o surgimento da aterosclerose, em qualquer situação.

FONTES: Gregory S. Thomas, MD, Long Beach Memorial, Long Beach, Califórnia. Press release.

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