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Mulheres tabagistas tem maior risco de trombose venosa profunda

22 de abril de 2013 (Bibliomed). Evidências do efeito do tabagismo sobre o risco de tromboembolismo venoso, em geral e no pós-operatório, são limitadas e inconsistentes. Foi examinada a incidência de tromboembolia venosa em relação aos hábitos de fumar, tanto na ausência de cirurgia quanto nas 12 primeiras semanas pós-operatórias, em um grande estudo prospectivo de mulheres no Reino Unido. Durante um acompanhamento de seis anos, das 1.162.718 mulheres (idade média de 56 anos), 4.630 foram internadas no hospital devido a tromboembolismo venoso ou morreram por essa causa. Na ausência de cirurgia, os fumantes tiveram uma incidência significativamente maior de tromboembolismo venoso em comparação com não-fumantes (risco relativo ajustado de 1,38, IC 95% 1,28-1,48), com riscos significativamente maiores nos tabagistas pesados do que nos leves (risco relativo 1,47 [IC 95% 1,34-1,62] e 1,29 [IC 95% 1,17-1,42] para ≥ 15 em relação a <15 cigarros por dia). Fumantes também eram mais propensos a serem submetidos à cirurgia do que não-fumantes (risco relativo 1,12, IC 95% 1,12-1,13). Entre as mulheres que fizeram cirurgia, a incidência de tromboembolismo venoso nas primeiras 12 semanas de pós-operatório foi significativamente maior nas fumantes do que nas que nunca fumaram (risco relativo 1,16, IC 95% 1,02-1,30).

A incidência de tromboembolismo venoso foi aumentada nos tabagistas, tanto na ausência de cirurgia quanto nas 12 semanas após a cirurgia. O tabagismo é outro fator a se considerar na avaliação do risco de tromboembolismo venoso nos pacientes submetidos à cirurgia.

Fonte: Circulation, Volume 127, issue 12, 2013, Pages 1276-1282.

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