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Cirurgias minimamente invasivas tornam a recuperação mais rápida e menos dolorosa

12 de abril de 2013 (Bibliomed). As cirurgias minimamente invasivas, aquelas auxiliadas por equipamentos e cujos cortes são menores, estão cada dia mais comuns. Essas proporcionam menor tempo de internação, dores e uma recuperação mais rápida ao paciente.

Com cortes menores, diminui-se o risco de complicações, o que não quer dizer, entretanto, que esse não exista. O neurocirurgião Dr. Sérgio Listik explica que não se deve vender a ideia de que os acessos menos invasivos sejam isentos de complicações, porque, como qualquer procedimento cirúrgico, não deixa de ter um percentual de risco. O especialista lembra que algumas complicações que podem ocorrer não são decorrentes, necessariamente, do procedimento cirúrgico, mas sim do próprio paciente.

Cirurgias minimamente invasivas só podem ser feitas por médicos que passaram por treinamento especializado para esse fim. Esses treinamentos podem ser feitos no Brasil ou no exterior, sendo que realizados em etapas que incluem cirurgias simuladas em modelos anatômicos, depois em cadáveres humanos e acompanhando cirurgiões mais experientes. Dr. Listik conta que vários médicos brasileiros buscam especializações dentro e fora do país, e que em todos os estados do país existem equipes treinadas nesse tipo de cirurgia.

Para o especialista, praticamente todo hospital tem capacidade de oferecer cirurgias minimamente invasivas, porque os equipamentos necessários são os mesmos das utilizados em videolaparoscopias. “Os equipamentos necessários são acessíveis, como um amplificador de imagens, radioscopia cirúrgica, que sejam boas e bem maleáveis, que permitam que o cirurgião coloque as imagens nos três eixos espaciais com facilidade, um bom monitor de imagens de alta definição, endoscópios cirúrgicos, neuroendoscópios no caso de neurocirurgias. Basta então o hospital investir um pouco mais”, especifica.

Dr. Listik ressalta que nenhum procedimento cirúrgico é recomendado caso a somatória das taxas de complicações, quer na cirurgia minimamente invasiva, quer na cirurgia a céu aberto, sejam pequenas se comparadas aos benefícios que o procedimento trará ao paciente.

Fonte: IX NEURÃO - Congresso de Neurocirurgia do Estado de São Paulo – SONESP

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