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11 de abril de 2013 (Bibliomed). Alguns recém-nascidos prematuros, especialmente aqueles com menos de 1,5 quilo (Kg), recebem leite materno com aditivos para acelerar o ganho de peso. Contudo, se por um lado a utilização desses pode aumentar o aporte de nutrientes para as crianças, por outro pode diminuir a proteção contra infecções por bactérias.
Segundo pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), a aplicação de leite materno suplementado com ferro na concentração de 0,28 miligramas (mg) por grama (g) pode diminuir a capacidade que o aleitamento tradicional tem de proteger a criança conta infecções por Escherichia coli.
O leite materno possui uma proteína chamada lactoferrina, que, ao se ligar com íons de ferro presentes na secreção, diminui o crescimento do número de patógenos, o que leva a uma menor incidência de infecções nos bebês.
Em amostras de colostros (leite materno produzido até o sétimo dia após o parto), os pesquisadores testaram o crescimento de bactérias separadamente. Tanto nas amostras de leite puro como nas de leite com suplemento de ferro as contagens de bactérias Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa foram iguais. Contudo, para a Escherichia coli, a diferença foi significativa, com aumento do crescimento de microrganismos na presença do aditivo de ferro.
Fonte: Agência USP, 09 de abril de 2013
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