Folhetos de saúde

Aspectos da insônia nos idosos

© Equipe Editorial Bibliomed

O que é insônia e quais suas causas?

A insônia é um distúrbio caracterizado pela presença de um sono não reparador, pela dificuldade em iniciar ou manter um sono normal e pela sensação de cansaço e sonolência diurna freqüentes. Apresenta uma série de causas possíveis, variando desde transtornos psíquicos (por exemplo: estresse, ansiedade, depressão) até doenças orgânicas e uso de determinados medicamentos.

Todas as faixas etárias são igualmente afetadas pela insônia?

Não. A insônia assume um aspecto importante nos idosos, dada a sua ocorrência ser relativamente comum nesta faixa de idade e aos impactos adversos na qualidade de vida trazidos pela doença.

Por que nos idosos a insônia merece especial atenção?

Fisiologicamente, o idoso possui uma menor sensação de sono, em comparação aos mais jovens, fato que pode trazer confusão no momento da identificação da insônia. Algumas vezes a insônia é uma manifestação inicial de algum transtorno psiquiátrico mais grave no idoso, bem como pode decorrer da interferência dos diversos fármacos usados comumente pela população desta faixa etária.

Todos os médicos estão aptos a identificar e solucionar o problema da insônia nos idosos?

Apesar de ser tema de muitos debates, o problema da insônia dentre os idosos é um problema pouco identificado pelos médicos, conforme já revelaram pesquisas anteriores. Estudos afirmaram que os idosos tendem a apresentar um sono mais superficial, em comparação aos indivíduos jovens, fato que contribui para a ocorrência de transtornos do sono.

O que se pode fazer para ajudar um idoso com insônia?

Deve ser dispensada maior atenção durante a avaliação de um idoso com queixa de insônia, a fim de que causas passíveis de prevenção e controle sejam identificadas e corretamente abordadas. A garantia de um sono revigorante, de qualidade e quantidade suficientes, conduz a uma inegável melhora na qualidade de vida de todas as pessoas, especialmente do idoso.

Fonte: Am J Nurs. 2007; 107 (5): 40 – 49 (May).