Mulheres continuam mais propensas a ter um infarto

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Bem estar Check-up Medicina Saúde da mulher

Na semana do Dia Mundial do Coração, o  aumento na ocorrência de infarto em mulheres foi uma das principais pautas do maior congresso de cardiologia nacional, evento que reuniu alguns dos mais importantes cardiologistas do mundo.

Há 50 anos, o infarto em mulher correspondia a 10% das ocorrências. Atualmente, a cardiopatia já registra quase um empate (52% atinge a homens e 48% a mulheres). Além do crescimento no número de casos, os especialistas ressaltam a gravidade das sequelas no sexo feminino.

Em princípio, existem quatro causas preponderantes para a gravidade das sequelas em mulheres, que são destacadas pelo professor Antonio Carlos Carvalho,  diretor do Comitê de Emergências Cardiovasculares da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC):

  1. Demora para buscar atendimento médico: apesar de apresentar os sintomas, a mulher tende a protelar sua ida ao médico;
  2. Investigação correta do problema: nem sempre o médico pede o exame ( eletrocardiograma) que pode confirmar o diagnóstico.
  3. Comorbidades: é frequente que a mulher infartada tenha diabetes, seja hipertensa ou sofra os efeitos do tabagismo.
  4. Nível de colesterol: de um modo geral, não existe grande preocupação em verificar os níveis de colesterol, evidência constatada  pela falta de realização dos exames anuais regulares por esse público.

Mulheres ainda são vítimas de uma série de outros fatores de risco para doenças cardíacas, entre eles, o estresse crônico, motivado pela jornada dupla.

Fonte: Release do 69º Congresso Brasileiro de Cardiologia – 26 a 29 de setembro de 2014.

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