Apesar de mais frequentes entre idosos, especialmente na faixa etária entre 60 e 80 anos, os casos de acidente vascular cerebral (AVC) estão crescendo entre jovens, fato que vem preocupando a comunidade médica é científica em todo o mundo.
De acordo com especialistas, em idosos o AVC é, geralmente, associado a alterações metabólicas típicas da idade e ao maior grau de alterações cardiovasculares, enquanto que nos jovens ele decorre de hábitos alimentares errados, consumo de drogas e anabolizantes.
Somado aos fatores de risco tradicionais, como obesidade, hipertensão arterial, fumo, consumo de álcool, diabetes e sedentarismo, entre os jovens existem outros fatores, a exemplo de noites mal dormidas, estresse, uso de anticoncepcionais, doenças infecciosas, vasculares e fatores genéticos.
Os sintomas do AVC, no entanto, não se diferem entre jovens e idosos, assim como o tratamento. Contudo, a probabilidade de recuperação do paciente jovem é maior do que a dos mais velhos. De acordo com especialistas, o tratamento do paciente jovem deve ser multidisciplinar, incluindo, além de fisioterapia, acompanhamento psicológico, já que estes têm maiores chances de desenvolver depressão após o acidente.
Fonte: Diário da Saúde, 25 de maio de 2015