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A quais desejos você não consegue resistir?

Comportamento

A que você não consegue resistir? Pesquisadores da Universidade de Chicago analisaram a capacidade de autocontrole diante a tentações e descobriram que essa capacidade humana é limitada.

O estudo envolveu 205 voluntários que usaram gravadores onde registraram cada vez que sentiam um desejo qualquer e se o realizaram ou não. A contagem final registrou exatamente 7.827 desejos, o que dá uma média de 38 por pessoa.

O desejo mais frequente foi dormir, seguido por fazer sexo. Contudo, esses foram chamados pelos pesquisadores como “desejos de retórica”, porque quase ninguém partiu para a ação. Já os desejos mais difíceis de resistir foram trabalhar e checar notícias na internet e emails.

Surpreendente foi constatar que desejos considerados vícios, como beber e fumar, foram os mais fracos, sendo vencidos na maior parte das vezes. Os pesquisadores constataram que a capacidade de manter o autocontrole após resistir a um desejo é menor, ou seja, depois de resistir a alguma coisa, fica mais difícil se controlar.

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Jogos de quebra-cabeças podem ajudar no aprendizado

Comportamento Saúde do bebe e da criança Tecnologia

Segundo pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, crianças que brincam com jogos de quebra-cabeças nas idades entre dois e quatro anos desenvolvem melhores habilidades espaciais.

Os pesquisadores avaliaram, através de vídeos, a interação entre pais e filhos durante brincadeiras, e, aproximadamente um ano depois, avaliaram a capacidade das crianças em determinar e traduzir formas e em controlar seu próprio corpo.

Susan Levine, coordenadora do estudo, diz que quanto mais cedo se inserir esses jogos nas brincadeiras das crianças, maiores serão as chances dela desenvolver seu potencial STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), o que influencia na escolha da carreira no futuro.

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É possível treinar a criatividade?

Comportamento

Você e uma pessoa criativa? Gostaria de ser? Pois bem, ao contrário do que a grande maioria das pessoas acredita, a criatividade não é apenas um dom nato, e é sim possível adquiri-la ao longo da vida.

Segundo o Dr. Anthony McCaffrey, da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, os momentos de criatividade espontânea, chamados de “momento eureca”, são raros e exigirem a superação de desafios mentais formidáveis. Por isso, é possível prepará-los através de uma técnica de treinamento sistemático.

Chamada de Hipótese das Características Obscuras, a técnica consiste na observação de uma característica incomum, obscura e que quase ninguém presta atenção, e no posterior desenvolvimento de uma solução com base nessa.

De acordo com McCaffrey, essa é uma abordagem passo-a-passo para “superar os obstáculos cognitivos à invenção”. O cientista acredita que a técnica de treinamento terá uma utilidade especial para engenheiros, sempre às voltas com a necessidade de resolver problemas práticos e criar novas soluções para problemas velhos.

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Amar é estar viciado?

Comportamento

Quem está apaixonado vê o seu corpo passar por diversas reações estranhas e inexplicáveis. O estômago fica embrulhado, a cabeça distraída e a pessoa fica emocionalmente sensível, passando de sentimentos de felicidade para momentos ansiosos de um minuto para o outro.

Uma nova pesquisa mostra que essas reações intensas podem ter sua origem no cérebro. Pesquisadores da Albert Einstein College of Medicine (EUA) selecionaram pessoas que diziam estar apaixonadas e mostraram fotos de seus parceiros a elas. Os cérebros dos participantes reagiram às fotos produzindo respostas emocionais nas mesmas partes do cérebro que estão associadas à motivação e recompensa.

“O amor intenso e apaixonado usa o mesmo sistema do cérebro que é atiçado quando uma pessoa está viciada em drogas”, explica o pesquisador Arthur Aron. “Você pode se sentir feliz quando você está apaixonado, mas você também pode ficar ansioso. A outra pessoa se torna um objetivo na vida”. O cérebro reage ao parceiro como se ele fosse uma droga, e quem está apaixonado pode passar a querer o outro como se estivesse viciado.

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Por que é tão difícil tomar decisões?

Comportamento

Tomar decisões pode parecer fácil para alguns e extremamente complicado para outros. Algumas pessoas ficam tão apavoradas que adiam essa situação ao máximo. Mas, por que isso acontece? Segundo pesquisadores da Universidade de Colorado, nos Estados Unidos, a resposta é o que chamam de na “ilusão da coragem”, um exemplo de hiato da empatia – nossa inabilidade para imaginar como iremos nos comportar em situações emocionais futuras.

Em artigo publicado no Journal of Behavioral Decision Making, o pesquisador Leaf Van Boven explica que na teoria do hiato da empatia, quando o momento da verdade ainda está distante, você ainda não está emocionalmente envolvido com a situação, o que dissipa o medo que você provavelmente experimentará na situação real.

De acordo com os cientistas, nem todo aprendizado acumulado na vida com eventos que nos assustam é capaz de superar o hiato da empatia. Isso tem consequências práticas, expondo as pessoas a situações constrangedoras, ou mesmo perigosas, por decisões que elas mesmas tomaram no passado.

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Qual o melhor chocolate que você já comeu?

Comportamento

Com certeza você já disse várias vezes: “esse é o melhor chocolate que eu já comi na vida”, e, segundo os pesquisadores, provavelmente vai dizer essa frase muitas outras vezes.

Pesquisa da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, mostra que uma pessoa tenderá sempre a lembrar do último chocolate como o mais gostoso. O mais curioso é que essa questão parece ter mais a ver com expectativas do que com o doce propriamente dito.

De acordo com os pesquisadores, o mesmo é válido para outros “últimos”, como o último ano da faculdade ou o último beijo de despedida. Isso acontece porque, segundo eles, nós experimentamos com prazer e afeição mais profundos aquilo que acreditamos que não vamos mais vivenciar.

“Quando você simplesmente diz à pessoa que alguma coisa será a última, ela valorizará mais essa coisa,” diz Ed O’Brien, que realizou a pesquisa em parceria com Phoebe Ellsworth.

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Prazer feminino aumenta com a idade

Comportamento Sexologia

Estudo desenvolvido na Universidade da Califórnia sugere que a satisfação sexual das mulheres aumenta com o passar dos anos. A pesquisa levou em consideração a prevalência da atividade sexual, fatores como a saúde e o uso de hormônios, a frequência do desejo sexual, problemas de lubrificação, orgasmo e dor durante o ato sexual.

Os resultados mostraram que 67,1% daquelas com vida sexual ativa relataram atingir o orgasmo na maioria das vezes ou sempre. Contudo, um terço das sexualmente ativas afirmou ter pouco desejo sexual. “Em contraste com o modelo linear tradicional, no qual o desejo precede o sexo, esses resultados sugerem que as mulheres se engajam em atividades sexuais por múltiplas razões, o que pode incluir auto-afirmação ou para apoiar o relacionamento”, diz Elizabeth Barrett-Connor, coordenadora do estudo.

“Neste estudo, a atividade sexual não se mostrou sempre necessária para a satisfação sexual. Aquelas que não são sexualmente ativas podem ter alcançado a satisfação sexual através do toque, das carícias ou outras intimidades desenvolvidas no curso de um longo relacionamento,” conclui a pesquisadora.

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Fofoca pode ter efeito positivo

Comportamento

A fofoca é mal vista por todos, mas de acordo com um novo estudo ela pode exercer um efeito positivo na sociedade.

Pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA) afirmam que a forma como as pessoas espalham informação sobre comportamentos negativos de outros indivíduos pode ajudar na manutenção da ordem social. Por exemplo, a ameaça da fofoca pode fazer com que alguém escolha ter atitudes mais altruístas, e pessoas que observam mau comportamento e o divulgam podem incentivar outros a se comportarem mais positivamente.

“A fofoca pode ser ruim, mas nós temos a tendência de negligenciar o fato de que ela também pode ser boa, e que grande parte da fofoca é incentivada por preocupação com outros e tem efeitos sociais positivos”, explica o Robb Willer, pesquisador do estudo.

A pesquisa foi publicada no periódico Personality and Social Psychology.

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Pais que batem no filho causam danos ao desenvolvimento da criança

Comportamento Saúde da família Saúde do bebe e da criança

De acordo com uma revisão de pesquisas desenvolvidas ao longo dos últimos vinte anos, pais que batem em seu filho podem estar causando efeitos duradouros e nocivos ao desenvolvimento da criança.

De acordo com a literatura médica analisada, pesquisadores encontraram ligações entre castigos físicos “usuais” (como a surra administrada após a criança ter feito algo errado) e níveis mais altos de abuso infantil. Os estudos indicam também que nenhum tipo de efeito duradouro positivo pode surgir a partir desse tipo de punição.

“Eu acho que é importante que os pais entendam que apesar de que o castigo físico possa fazer com que a criança faça algo na situação imediata, existem muitos efeitos colaterais que podem se desenvolver a logo prazo”, explica a coautora da revisão, Joan Durrant, da Universidade de Manitoba no Canadá. “Por exemplo, o quanto mais frequentemente uma criança ver um pai respondendo a conflitos ou frustração com tapas ou surras, o mais provável é que essa criança fará o mesmo quando confrontar os seus próprios conflitos”, completa.

A revisão foi publicada no periódico Canadian Medical Association Journal.

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Pessoas mentem mais em mensagens de texto

Comportamento

Pesquisa realizada na Universidade Wichita, nos Estados Unidos, demonstrou que as pessoas mentem mais quando enviam mensagens de texto do que quando se comunicam por outros meios.

Os pesquisadores compararam o nível de mentiras que as pessoas usam em vários tipos de mídia e no relacionamento face-a-face. Para tal, utilizaram um jogo no qual 170 estudantes que foram divididos entre “vendedores” e “compradores”, ambos receberiam um determinado valor de acordo com a venda ou o valor das ações.

Aos “vendedores” foi informado, no começo do jogo, que as ações perderiam metade de seu valor. Tal informação só foi transmitida aos “compradores” ao final da partida e tiveram que contar se os “vendedores” haviam mentido para que eles comprassem suas ações.

As avaliações mostraram que os “compradores” que receberam informações por mensagens de textos foram 95% mais propensos a dizer que o “vendedor” havia mentido para eles, índice que diminuiu para 31% entre aqueles que conversaram face-a-face.

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