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Pouco sono prejudica memória de jovens e acelera declínio em idosos

Sono

O sono pode ser mais valioso para a memória de jovens do que ele é para idosos. Em um estudo feito nos Estados Unidos, jovens tiveram desempenhos melhores em testes que foram feitos após uma boa noite de sono. Isso pode indicar que dormir bem facilita o armazenamento de memórias no cérebro. Porém, idosos não mostraram os mesmos resultados.

A literatura médica possui estudos que mostram a importância do sono para a memória, e enquanto estudos mais antigos sugerem que o sono beneficia essa questão, a grande maioria dos participantes recrutados era jovem. A nova pesquisa mostra que apesar de o sono ser essencial para pessoas em idade universitária, ele parece não ter a mesma importânciaem idosos. Issoindica que dormir pouco pode ter um efeito negativo no declínio geral da memória em pessoas mais velhas.

A pesquisa foi apresentada em um encontro da American Psychology Association.

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Animais de estimação podem favorecer o desenvolvimento de autistas

Saúde da família Saúde do bebe e da criança

Adotar um bichinho de estimação pode ser benéfico para famílias com crianças autistas. O animal pode ajudar crianças com aproximadamente cinco anos de idade a desenvolverem suas habilidades sociais.

Um estudo feito na França mostrou que crianças autistas que ganharam animais após completarem cinco anos melhoraram sua capacidade de dividir e também de oferecer conforto a outros. Os resultados mostraram que autistas que tinham pets desde quando nasceram ou que não tinham convivência com animais não mostraram melhoras semelhantes.

“Em indivíduos com autismo, a chegada do animal de estimação no contexto familiar pode trazer mudanças em aspectos específicos do seu desenvolvimento sócio-emocional”, afirmam os pesquisadores. Porém, o estudo foi pequeno e mais pesquisas são necessárias para que se possa compreender como pets afetam a dinâmica familiar.

A pesquisa foi publicada no periódico PLoS ONE.

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Café da manhã ajuda desempenho de crianças na escola

Saúde do bebe e da criança

O café da manhã é a refeição mais importante do dia, e para crianças que frequentam a escola ela deve ser planejada com ainda mais cuidado. Como elas gastam muita energia na sala de aula, a primeira refeição do dia pode favorecer o aprendizado, ajudando na hora de manter a concentração.

“Depois de uma noite de jejum, uma refeição rica em nutrientes supre a corrente sanguínea elementos estabilizadores para o cérebro que estimulam o aprendizado e a energia geral (da criança). O café da manhã fornece a energia para que as crianças tenham boa atenção na escola”, explica Lisa C. Cohn, do Manhattan’s Park Avenue Nutrition.

Para que os pais não se sintam sobrecarregados, o preparo dessa refeição deve começar na hora de fazer compras, escolhendo alimentos frescos, integrais e que não tenham aditivos ou pesticidas. Comidas ricas em açúcar ou conservantes devem ser evitadas.

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Doenças mentais diminuem expectativa de vida

Bem estar

Pessoas que sofrem de doenças mentais podem correr riscos de terem menores expectativas de vida.

Um novo estudo inglês mostrou que pessoas que sofriam de sintomas de condições como a ansiedade ou a depressão tinham menor expectativa de vida do que pessoas que não tinham os mesmos problemas. De acordo com a pesquisa, até mesmo sintomas leves das doenças podem aumentar os riscos de morte por diversas causas, como complicações cardiovasculares.

“Essas associações foram mantidas mesmo após nós nos esforçarmos para considerar outros fatores como peso, prática de exercícios, tabagismo, consumo de álcool e diabetes. Assim, esse aumento de mortalidade não é simplesmente devido a pessoas com maiores níveis de problemas psicológicos terem piores hábitos”, explica o pesquisador Dr. David Batty.

Os pesquisadores acreditam que problemas de saúde mental possam estar associados a mudanças biológicas no corpo, aumentando riscos de desenvolvimento de doenças.

A pesquisa foi publicada no periódico British Medical Journal.

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Tirar dias de folga pagos por motivo de doença pode aumentar segurança no local de trabalho

Fitness

Pessoas que tiram dias pagos de folga do trabalho quando estão doentes correm riscos 28% menores de sofrerem ferimentos e lesões no local de trabalho, quando comparados a trabalhadores que não recebem pagamento nessa situação.

Acidentes acontecem com mais frequência quando as pessoas estão doentes por elas poderem estar sonolentas e com menos capacidade de concentração, devido à própria doença ou a medicamentos.

“Muitos trabalhadores podem se sentir pressionados a trabalhar quando estão doentes, por medo de perderem sua renda. Se menos pessoas trabalham quando estão doentes, isso poderia levar a operações mais seguras e menos lesões no local de trabalho”, explica o pesquisador Abay Asfaw, do centro americano de controle e prevenção de doenças (CDC).

O estudo foi publicado no periódico American Journal of Public Health

 

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Alimentação de avós pode afetar DNA dos netos

Saúde da família

Novos estudos apontam que o que alguém come pode influenciar a formação genética de seus filhos e netos. Uma dieta boa ou ruim pode causar mudanças notáveis na natureza do DNA do indivíduo, e essas mudanças são transmitidas aos seus descendentes.

Pesquisadores têm estudado essa questão por anos, e a literatura médica mostra dados que favorecem a possibilidade de que os alimentos ingeridos por alguém afetem a saúde da prole.

Pesquisas feitas na área podem fornecer informações sobre o aumento do risco genético que crianças sofrem de desenvolverem doenças como a diabetes e a obesidade, quando comparadas a seus pais.

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Engravidar após os 30 anos pode prevenir câncer endometrial

Maternidade Saúde da mulher

De acordo com uma nova pesquisa, mulheres que tiveram seu último parto entre os 35 e 39 anos tinham uma diminuição de 32% de riscos de terem esse tipo de câncer. Já em mulheres que deram à luz entre 30 e 34 anos, a redução de riscos foi de 17%. As que deram à luz após os 40 tinham chances 44% menores de terem a doença. Essas mulheres foram comparadas a mães que tinham tido seu último parto até os 25 anos.

Os resultados mostraram também que a proteção obtida pelas mães que tiveram seus filhos em idade mais avançada persistia durante muitos anos. Os pesquisadores não sabem a razão de a proteção acontecer, mas ela pode estar relacionada ao nível de hormônios durante a gestação.

A pesquisa foi publicada no periódico American Journal of Epidemiology.

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Consumo exagerado de sal pode diminuir níveis de cálcio no corpo

Bem estar

Dietas ricas em sal podem trazer maiores riscos de desenvolvimento de pedras nos rins e osteoporose. De acordo com pesquisadores canadenses, quando o sódio abandona o organismo, o cálcio faz o mesmo.

Essas substâncias parecem ser reguladas pela mesma molécula, e quando o consumo de sal é muito elevado, ele passa a ser eliminado através da urina, levando o cálcio consigo.

“Quando o corpo tenta se livrar do sal pela urina, nossos resultados mostram que o corpo também se livra do cálcio ao mesmo tempo. Isso é significativo porque nós estamos comendo mais e mais sal em nossas dietas, o que significa que nossos corpos estão se livrando de mais e mais cálcio. Nossos resultados reforçam porque é importante ter uma dieta pobre em sódio e porque é importante ter baixos níveis de sódio em alimentos processados”, explica o pesquisador Todd Alexander, da Universidade de Alberta.

A pesquisa foi publicada no periódico Renal Physiology.

 

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Pobreza causa ansiedade em mães

Bem estar Saúde da família

Mães pobres têm maiores chances de demonstrarem sintomas de ansiedade, mas devido à sua situação socioeconômica, e não por condições neurológicas. Pesquisadores analisaram 5.000 pais e descobriram que mães que recebiam comida de graça ou tinham dificuldade para pagar suas contas tinham probabilidades 2,5 maiores de terem sintomas que poderiam levar a um diagnóstico de transtorno de  ansiedade generalizada.

“Existem certas coisas que acontecem com pessoas em suas vidas que podem fazer com que elas tenham reações. O estresse de não saber de onde sua próxima refeição virá faz com que as pessoas fiquem ansiosas –  e isso é normal”, explica a pesquisadora Judith Baer, da Universidade Rugers, nos Estados Unidos.

A pesquisa foi publicada no periódico Child and Adolescent Social Work.

 

 

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Problemas de sono podem aumentar riscos de internação em asilos

Bem estar Check-up

Pessoas que dormem mal correm mais riscos de serem alojados em asilos ao chegarem à terceira idade. De acordo com um novo estudo, mulheres mais velhas que tinham sono fragmentado tinham chances três vezes maiores de passarem a viver em asilos cinco anos após a pesquisa do que mulheres que não sofriam do mesmo problema.

A literatura médica mostra que problemas de sono podem ser associados a deficiências em adultos mais velhos e dificuldade de realização de atividades cotidianas e também de mobilidade.

Como o estudo não encontrou uma ligação de causa e efeito, mais pesquisas são necessárias para que cientistas possam entender a relação entre essas questões. Porém, caso os resultados sejam confirmados, o estudo poderá indicar que tratar distúrbios de sono em idosos poderia melhorar seu funcionamento e reduzir a necessidade de internamento em asilos.

A pesquisa foi publicada no periódico American Geriatrics Society.

 

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