Alergias alimentares são mais comuns em crianças que vivem em cidades grandes do que em crianças que habitam áreas menos populadas. Esses dados foram obtidos em uma nova pesquisa (desenvolvida na Universidade Northwestern, EUA) que contou com depoimentos de pais e avaliação de fatores de risco como etnia, sexo, idade, renda dos pais e latitude de onde viviam.
As causas desse fenômeno ainda são desconhecidas, mas os pesquisadores acreditam que o problema pode ser explicado por um aumento na quantidade de alimentos processados ou a dificuldade de acesso a comidas produzidas localmente.
A literatura médica mostra que pessoas que vivem em cidades grandes têm taxas mais altas de asma, eczema e outros tipos de alergias, mas esta pesquisa é a primeira a relacionar o problema com regiões geográficas.
A pesquisa foi publicada no periódico Clinical Pediatrics.