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Conjuntivite alérgica é mais comum na primavera, alerta especialista

08 de setembro de 2010 (Bibliomed). A primavera, que se inicia neste mês, não é apenas a bela estação das flores. De acordo com oftalmologistas, a estação é marcada também pela elevada incidência de conjuntivite alérgica - tipo comum de alergia nos olhos -, devido à grande quantidade de pólen no ar, tempo seco e ácaros - principais fatores associados ao aumento no número de casos do problema.

De acordo com o médico oftalmologista José Geraldo Pereira, do Hospital de Olhos Inob, em Brasília, os sintomas dessa alteração são bem conhecidos: coceira, ardência, lacrimejamento, olhos vermelhos, além de fotofobia - caracterizada por sensibilidade excessiva à luz. “Quem mais sofre são as crianças, por terem o hábito de esfregar os olhos. E, quando contaminadas, as mãos atuam na propagação de diversas doenças”, lembra o especialista.

O médico destaca que o diagnóstico é realizado necessariamente por um oftalmologista, e o tratamento depende do fator desencadeador e do estágio da reação alérgica. Algumas medicações podem ser recomendadas para acabar com a infecção, aliviar os sintomas ou diminuir o desconforto, como aqueles à base de anti-inflamatórios em forma de colírio ou administradas por via oral. E a automedicação é absolutamente desaconselhada, pois “pode agravar o problema ou mascarar outra patologia”.

O mais importante é tomar cuidados, principalmente nesta época do ano, para evitar a conjuntivite alérgica. Entre as principais recomendações estão: manter as mãos limpas; evitar coçar os olhos; evitar flores dentro de casa; manter os ambientes arejados para evitar o acúmulo de poeira; forrar travesseiros e colchões com material antialérgico e antibactericida; lavar roupas guardadas há muito tempo antes de usar; evitar o manuseio de objetos com muito pó; manter filtros de aparelhos de ar condicionado sempre limpos; e tomar cuidado com animais domésticos que soltam pelos.

Fonte: AthenaPress. Press release. 06 de setembro de 2010.

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