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Estudo associa uso de antidepressivos na gestação a maior risco de parto prematuro

04 de novembro de 2009 (Bibliomed). Gestantes com histórico de depressão e que usam medicação psiquiátrica tem três vezes mais chances de ter um parto prematuro, segundo pesquisadores das universidades de Michigan e de Washington, nos Estados Unidos. Em estudo com mais de 3 mil gestantes – 335 que, posteriormente, tiveram nascimentos prematuros – os pesquisadores descobriram que uma combinação de uso de medicamentos e depressão antes ou durante a gravidez estava fortemente associada ao nascimento antes de 35 semanas de gestação.

As análises mostraram que, entre as mulheres que relatavam sintomas depressivos durante a gestação, 75% apresentavam histórico de depressão e 62% usavam medicamentos na primeira metade da gravidez. E apenas essas que usavam a medicação no tratamento da depressão apresentavam maiores riscos de parto prematuro.

Segundo a pesquisadora Amelia Gavin, líder do estudo, os resultados ressaltam a necessidade de estudos cuidadosamente planejados para esclarecer as associações entre depressão, medicamentos psiquiátricos e nascimentos prematuros. "Mulheres com depressão enfrentam difíceis decisões em relação aos benefícios e riscos de usar medicações psicotrópicas na gravidez", disse a especialista. "Por isso, um foco em destrinchar os efeitos de medicamentos sobre a saúde da mãe e do bebê deve ser prioridade clínica".

Fonte: Women's Health Issues. Setembro/outubro de 2009.

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