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Menor dose de aspirina pode ajudar mulheres com doença cardiovascular

16 de março de 2009 (Bibliomed). Os novos resultados do estudo observacional “Iniciativa para Saúde da Mulher” (Women’s Health Initiative) oferece mais evidências de que a aspirina pode reduzir os riscos de morte em pessoas com problemas cardíacos. No caso, as análises mostraram que uma menor dose do medicamento (81 mg) seria tão eficaz quanto a dose de 325 mg para reduzir o risco de morte em mulheres na pós-menopausa que têm doença cardíaca ou que já sofreram um derrame. 

De acordo com os autores, essa é uma ótima notícia principalmente por causa da redução da dose, pois a aspirina pode causar, como efeito adverso, sangramentos no trato gastrointestinal. Porém, mais estudos clínicos são necessários para determinar a dose ideal no caso de doença cardiovascular.

No estudo, foram avaliadas, por mais de seis anos, quase nove mil mulheres na pós-menopausa que já haviam sofrido infarto, derrames, angina, ou passado por cirurgias como a angioplastia. E os resultados indicaram que as usuárias regulares de aspirina tinham 25% menor risco de morte por qualquer causa, comparadas com aquelas que não tomavam o medicamento. Mas não houve redução significativa na incidência de eventos cardiovasculares, a não ser em mulheres com mais de 70 anos de idade.

As análises mostraram também que não havia diferença significativa nos resultados entre as mulheres com doença cardíaca estável que tomavam 81 mg de aspirina e aquelas que tomavam 325 mg – resultado importante pela possibilidade de redução da dose, e consequentemente pela redução de seus efeitos colaterais.

Fonte: Circulation. 05 de março de 2009.

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