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Insônia e depressão – distúrbios com um possível denominador comum

30 de março de 2007 (Bibliomed). Desde os mais remotos tempos, a insônia sempre fez parte da vida de muitos indivíduos. Acredita-se que sua prevalência seja da ordem de 10 a 50% da população adulta. Apesar de ser considerada, para alguns, como um "estado de falta de sono", dependendo do seu tempo de duração e da sua freqüência, suas conseqüências podem ser desastrosas, como o desenvolvimento do estresse, mudanças de humor, falta de concentração, danos sociais e/ou ocupacionais, entre outras questões.

Embora muitas pesquisas tenham sido feitas, na tentativa de descobrir como ocorre esse distúrbio, pouco ainda foi alcançado. Recentes evidências parecem sugerir a existência de relação entre a insônia, sem uma causa específica, e a depressão. Essa nova teoria, proposta por pesquisadores da Sleep Disorders and Research Center, do Hospital Henry Ford, foi descrita recentemente em um artigo publicado pelo Sleep Medicine Reviews, em fevereiro deste ano.

Sabe-se que a ocorrência de um período de insônia maior que 2 semanas é considerado como um fator de risco aumentado para o desenvolvimento de depressão, nos 3 anos subseqüentes. Entretanto, não é possível dizer ao certo se a insônia causa depressão ou se a depressão é causadora de insônia ou se ambos os distúrbios estão envolvidos.

Acredita-se que o conhecimento dessas alterações poderia proporcionar o desenvolvimento de novas medicações para o tratamento da insônia crônica ou associada à depressão.

Fonte: Sleep Medicine Reviews; 11 (1): 71 – 79 (February, 2007)

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