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Diabetes, obesidade e sedentarismo: maior risco para o câncer de endométrio

15 de março de 2007 (Bibliomed). O diabetes, a obesidade e o sedentarismo são situações que aumentaram mundialmente, em conseqüência dos novos estilos de vida que surgiram. Muitos estudos tem sido realizados para saber sobre os impactos que essas mudanças podem gerar no corpo. Através deles, observou-se, por exemplo, que altas taxas de insulina estão associadas a carcinogênese (situação na qual uma célula sadia se transforma em câncer).

Um estudo produzido por pesquisadores da Escola de Medicina de Havard, tentou demonstrar a associação dessas alterações com o surgimento de câncer de endométrio (um tipo de câncer que acomete o útero da mulher). Essa pesquisa foi publicada recentemente em fevereiro, na revista Câncer Epidemiology Biomarkers & Prevention.

Para tentar estabelecer a relação entre diabetes, obesidade e atividade física, com o surgimento do câncer de endométrio, os autores avaliaram 36.773 mulheres, previamente selecionadas por um estudo sueco. O risco de mulheres diabéticas terem esse tipo de câncer, comparativamente às não diabéticas, foi de 1,94. Entre as diabéticas obesas, esse risco era de 6,39. Naquelas diabéticas sedentárias, o risco era de 2,80. Se a mulher fosse obesa, diabética e não fizesse atividade física, esse risco aumentava para 9,61, comparativamente às mulheres sadias e não sedentárias.

Nota-se que o diabetes apresenta-se como um fator de risco importante para o aparecimento de câncer de endométrio. Quando associado ao sedentarismo e a obesidade, esse risco é ainda maior. Portanto, medidas para reduzir esses fatores devem ser incentivadas, de forma a se reduzir o surgimento desse tipo de câncer.

Fonte: Cancer Epidemiology Biomarkers & Prevention; 16 (2): 276-280 (February 2007)

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