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Trocando a reestenose por trombose? Novas questões sobre os stents revestidos com medicamento

20 de novembro de 2006 (Bibliomed). Em setembro de 2006, no Congresso Mundial de Cardiologia em Barcelona, Espanha, Donald Baim, um cardiologista que é o chefe novo chefe médico e científico da Boston Scientific, estava falando a um repórter quando mencionou novos achados perturbadores relativos ao risco de trombose associado a stents coronários revestidos com medicamentos. A revelação intensificou uma controvérsia recentemente levantada. Louvado como um meio de prevenir a reestenose, os stents revestidos com medicamentos já foram implantados em quase 6 milhões de pacientes em todo o mundo desde sua introdução comercial há 3 anos atrás?

Do ponto de vista prático, os stents revestidos podem ter uma tendência a trombosar após a descontinuação da terapêutica antiplaquetária. Vários estudos recentes têm confirmado esta tendência.

Um artigo de perspectivas na revista The New England Journal of Medicine da última semana fez uma revisão da situação atual. De imediato, alguns modelos de stents revestidos com medicamento já apresentaram uma queda nas vendas, sendo que ocorreu um aumento simultâneo no uso de stents de modelos antigos, não-revestidos.

Fonte: The New England Journal of Medicine. Volume 355(19), 9 November 2006, pp 1949-1952.

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