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Chegam ao mercado alimentos sem glúten

Belo Horizonte, 07 de Dezembro de 2001 (Bibliomed). As pessoas proibidas de ingerir glúten, uma substância presente em alimentos feitos de trigo, centeio, cevada ou aveia, já podem respirar mais aliviadas a até arriscar, dentro de poucos dias, umas voltinhas pelas prateleiras dos supermercados. A partir da segunda quinzena de dezembro, será lançada no Brasil uma linha de alimentos para os celíacos, pessoas que não podem consumir glúten, sem essa substância.

Trata-se da linha Glutafin, da marca Nutrícia, cujos produtos são importados da Holanda, Inglaterra e Itália. Ao todo, são quatro tipos de massa, três tipos de biscoito doce, um de salgado e farinha sem glúten. O preço das massas vai variar de R$ 8,60 a R$ 12,70 e o dos biscoitos, de R$ 5 a R$ 7,50.

Quem não pode ingerir glúten é obrigado a seguir uma dieta rígida por toda a vida, já que a substância provoca efeito tóxico no intestino, podendo causar câncer, por exemplo.

Dentre os sintomas da doença estão a diarréia por períodos prolongados, problemas de crescimento, anemia, diminuição dos músculos na região glútea, perda de apetite e de peso e ainda a osteoporose. Embora a doença não tenha cura, os sintomas desaparecem completamente com a dieta.

No Brasil, não existem estatísticas oficiais sobre os celíacos, mas estima-se que seja algo em torno de um ou dois brasileiros que não podem consumir glúten para cada mil pessoas, enquanto que, na Europa, os dados indicam a existência de uma pessoa para cada 200 habitantes. Desde 1985 foi criada a Acelbra (Fundação dos Celíacos do Brasil), que pretende realizar um cadastro nacional para verificar a taxa de incidência da doença no País.

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