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BRASIL: Instituto de Surdos Desenvolve Vídeos para Apoiar Ensino Especial

São Paulo, 9 de Fevereiro de 2001(eHealthLA). O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), órgão vinculado ao Ministério da Educação, elaborou três vídeos para serem trabalhados em sala de aula com alunos portadores de necessidades especiais auditivas.

Com 25 minutos de duração, os vídeos são legendados, em Língua Brasileira de Sinais (Libra), e vêm acompanhados de folhetos explicativos para o professor com orientações e sugestões de atividades de acordo com a série do aluno.

Dois vídeos da coleção apresentam histórias infantis e o outro é sobre o Hino Nacional brasileiro. Com este material o professor terá a possibilidade de ensinar por meio de imagens os símbolos nacionais, além de desenvolver o imaginário das crianças nas primeiras fases da infância.

A Audição

Segundo dados do Ines, qualquer bebê recém-nascido pode apresentar um problema auditivo no nascimento ou adquiri-lo nos primeiros anos de vida. Isto pode acontecer mesmo que não haja casos de surdez na família ou nenhum fator de risco aparente. Por isto é importante solicitar ao pediatra para fazer o Teste da Orelhinha quando a criança nascer.

O exame é feito no berçário em sono natural, de preferência no 2º ou 3º dia de vida. Demora de 5 a 10 minutos, não tem qualquer contra-indicação, não acorda nem incomoda o bebê. Não exige nenhum tipo de intervenção invasiva (uso de agulhas ou qualquer objeto perfurante) e é absolutamente inócuo.

A audição começa a partir do 5º mês de gestação e se desenvolve intensamente nos primeiros meses de vida. Qualquer problema auditivo deve ser detectado ao nascer, pois os bebês que têm perda auditiva diagnosticada cedo e iniciam o tratamento até os 6 meses de idade apresentam desenvolvimento muito próximo ao de uma criança ouvinte.

Segundo dados do Inês, infelizmente, no Brasil, a idade média de diagnóstico da perda auditiva neurossensorial severa a profunda é muito tardia, em torno de 4 anos de idade. A coleção de vídeos do Inês está disponível nas secretarias de educação estaduais e municipais além das coordenações de Educação Especial.

Pedidos (gratuitos) pelo telefone: 0/xx/21/285-7284 ou fax 0/xx/21/285-7284.

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