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Primeiro-Ministro Japonês Critica Projeto Para Clonar Humanos

05 de Fevereiro de 2001 (Bibliomed). O primeiro-ministro japonês, Yoshiro Mori, declarou sua oposição a um projeto internacional de clonagem humana para casais inférteis, afirmando que o governo investigará o projeto para garantir que nenhum japonês seja envolvido.

Seus comentários acompanharam um anúncio nos Estados Unidos na semana passada de que um grupo internacional de especialistas em reprodução pretende lançar um esforço para clonar seres humanos para que casais inférteis possam ter filhos.

A informação é de que dez casais se inscreveram para participar do estudo e a mídia local relatou que um casal ou um pesquisador médico japonês estaria entre eles.

"Do ponto de vista de preservação da dignidade humana, isso é indesejável", disse Mori, falando aos ministros de ciência e tecnologia, de acordo com a imprensa japonesa.

Após um encontro de gabinete regular durante a manhã, Mori chamou os ministros e lhes deu instruções para investigar o projeto para garantir que nenhum especialista médico japonês participe, de acordo com a imprensa local.

Cientistas já clonaram ovelhas, começando com Dolly na Escócia em 1997, assim como camundongos e vacas, mas qualquer menção de que seres humanos serão os próximos a serem clonados vem sendo recebida com repreensão por parte da comunidade científica e de círculos políticos e religiosos.

"Estamos reunindo informações dos Estados Unidos e da Itália por meio do Ministério das Relações Exteriores e, se um nome japonês aparecer, vamos pedir que não participe", afirmou a imprensa, atribuindo a fala a Takashi Sasagawa, chefe do Conselho de Política de Ciência e Tecnologia.

A clonagem humana é um crime no Japão, com punição de mais de dez anos de prisão. A implantação de embriões clonados em mulheres ou animais também é proibida.

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