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Infecção por HIV Entre Gays não Tem Diminuído, Diz Estudo

NOVA YORK (Reuters Health) - As taxas de transmissão de HIV parecem ter se mantido estáveis em maior parte da década de 90 entre homens gays e bissexuais no Reino Unido, afirmam pesquisadores.

Um estudo com 32.000 homens que buscaram tratamento de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) revela que muitos não sabiam que estavam infectados com HIV e que os números de casos não-diagnosticados continuaram estáveis entre 1993 e 1998.

Em Londres, por exemplo, cinco por cento dos homens com DSTs, como sífilis e gonorréia, também tinham o HIV em 1998. Esta porcentagem é somente um pouco inferior à de 1993.

O estudo indica que, fora de Londres, o HIV foi menos comum, mas as taxas de infecção não demonstraram sinais de queda entre homens com DST aguda.

As descobertas do estudo de Michael A. Catchpole, do Centro de Vigilância de Doenças Transmissíveis de Londres, e sua equipe estão publicadas na edição de 25 de novembro de British Medical Journal.

Estas descobertas contrastam com pesquisas sugerindo que a infecção com HIV diminuiu entre homens em tratamento de DSTs.

De acordo com Catchpole e sua equipe, estas descobertas anteriores podem não ter levado em consideração o fato de, agora, muitos homens HIV positivo estarem buscando tratamento em centros especializados em HIV.

Catchpole disse à Reuters Health que é sabido que pessoas com DSTs, independente de sua orientação sexual, apresentam um comportamento de risco que aumenta suas chances de contrair o HIV.

Segundo o pesquisador, o momento em que pacientes buscam atendimento em clínicas para tratamento de DST é uma importante oportunidade de aconselhamento sobre o risco de HIV.

Sinopse preparada por Reuters Health

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